Saturday, May 27, 2006

Câmara do Seixal segrega minorias étnicas e pessoas de fracos recursos




Temos visto onde a Câmara quer construir mais um Bairro Problema,aqui , em Pinhal dos Frades /Flôr da Mata , numa zona que o Plano Director Municipal diz que não seria para construir, mas sim uma zona verde para as futuras gerações.

A Câmara insiste! Mesmo se os moradores se opõem, mesmo se este modelo tem dado maus resultados ,veja-se o que aconteceu recentemente em Paris ou acontece nestes bairros nas grandes àreae Metropolitanas .


No Bairro que a Câmara de Almada quer fazer na Mata de S.António alegam que é a zona de residência daquelas pessoas a quem demoliram as barracas, no Seixal querem deslocar os moradores de Vale de Chícharos para o Pinhal dos Frades, o que não se compreende até porque a Câmara prometeu lá fazer 87 fogos (o cartaz ainda lá está) e há muita construção a ser feita naquele local. Isto leva-nos ao que queremos apresentar-vos e em com a colaboração do conhecido blogue A-Sul, (que cedeu as imagens) vamos mostrar que a Câmara diz não ter mais sítios , mas fácilmente verá que não é verdade.

Esta Câmara com esta opção arrisca-se a ser considerada racista e xenófoba e não pretende integrar as pessoas, mas sim segregá-las para uma zona isolada, segmentando por origem étnica e social. Vejamos então onde a Câmara parece que NÃO QUER QUE HABITEM cidadãos de origem Africana e cigana.




A Câmara do Seixal não quer POVO desfavorecido na cidade que está a ser construída junto ao Centro de Estágios do Benfica na Quinta da Trindade onde vão ser construídos mais de 20 hect.
Se o quizessem poderiam afetar a este fim alguns apartamentos. Estariam em zona urbana, com o barco, autocarros e comboio no futuro bem como teriam acesso a equipamentos desportivos.










A Câmara também não quer esses cidadão em zonas já urbanas, consolidadas, familias a repovoar as zonas mais antigas que se estão a desertificar e desabitar gerando insegurança e onde há centenas de apartamentos à venda. A lei dos realojamentos prevê a compra ou o aluguer pelas Câmaras desses apartamentos já construídos em deterimento de habitação nova. É mais barato para o Estado que somos nós e integra de forma ideal e natural as pessoas. Estariam em zona urbana, com transportes e todos os equipamentos.






A Câmara também não quer estas minorias lá para os lados de Sta.Marta de Corroios e do Pinhal, zona em grande crescimento que continua a aumentar e onde se poderiam disseminar apartamentos para uso social como a lei determina, tinham facilidade de transporte e estavam perto da estação de comboios, numa zona urbana infraestruturada que nem pensar ser para minorias .











A Câmara também não pretende integrar esses cidadãos nestes prédios na Quinta do Cabral, junto ao Continente na Torre da Marinha
, onde têm acesso a transportes escolas, ao Continente, estando integrados numa zona urbana. O estranho é que a Câmara adquiriu naquela zona há alguns anos e para habitação social, terreno naquela zona. O que pretenderá a Câmara fazer com esse terreno? Especulação ?











A
Câmara do Seixal também não quer desfavorecidos na Quinta dos Franceses o que é agora o que parece uma zona de lazer junto ao Forum, vai ter umas dezenas de prédios de um lado e de outro, mas nehum para realojamento ou CDH uma urbanização para quem pode pagar!









A Câmara também não quer a população de Vale
de Xíxaros mais ao lado da Quinta dos Franceses, onde antes das eleições a empresa A.Silva & Silva construíu o passeio e vai construír uma urbanização de luxo subre a Baía. Aí os mais pobres também não têm lugar.










Também na zona poente do Continente-Rio Sul não pretende a Câmara criar habitação para os mais desfavorecidos, nem ao que parece querer requalificar os ferro-velhos (o Pinhal é que sim) , as antigas oficinas da Câmara ali junto destinam-se a urbanizar, mas ali não têm lugar minorias e pobres.








Outra zona de expansão urbana onde a Câmara não quer os de menos recursos é no Alto do Moinho onde está a avançar unicamente habitação de luxo, com acesso facilitado a transportes e numa zona consolidada